Viscossuplementação, é o procedimento de infiltração de uma substância, que é natural do seu próprio corpo, chamada Ácido Hialurônico. Esta, pode ser injetada ao redor de um tendão, articulação, bursa ou dentro do espaço articular. Nas doenças das cartilagens como a artrose, a produção dessa substância é naturalmente diminuída, consequentemente comprometendo sua função, que é de evitar a progressão do desgaste articular, através da nutrição e lubrificação das células da cartilagem e dos tecidos ao seu redor.
As infiltrações são realizadas em consultório, não sendo assim, necessário internação hospitalar. É feita a limpeza estéril do região e após uma anestesia local, o ácido hialurônico é aplicado com o auxílio preferencialmente de um aparelho de ultrassom para que o procedimento seja mais preciso e seguro. O tempo médio de realização é de 15 minutos, e a aplicação pode ser única ou realizada semanalmente de 3 a 5 semanas, dependendo do produto utilizado.
Há uma série de variações das infiltrações possíveis em cada articulação, mas os usos mais comuns são no ombro e no joelho, podendo ser ao redor de um tendão, em uma bursa ou dentro do espaço articular
Vale lembrar que qualquer procedimento deve ser indicado por um médico especialista. O procedimento costuma ser indicado para:
Após a realização do tratamento, os efeitos esperados são:
Apesar de ser um procedimento que alivia e auxilia o tratamento de doenças nas articulações, ela não substitui a cirurgia em casos mais avançados de doenças que tem indicação absoluta de cirurgia. Para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso, procure orientação médica.
Melhora de forma prolongada a mobilidade e dores na articulação
Retorno imediato a atividades cotidianas
Retarda ou impede uma intervenção cirúrgica
O tratamento é, de maneira geral, seguro, mas recomenda-se que pessoas alérgicas a produtos de aves e gestantes ou lactantes não façam o procedimento.
A grande maioria das pessoas começa a sentir resultado na primeira aplicação, em outros casos, o alívio é gradual, sendo percebido após a terceira sessão.
Dependendo da viscosidade do produto aplicado, os resultados podem durar de 6 meses a um ano, mas também é possível sentir o alívio por até 3 anos.
Quando existentes, os efeitos colaterais são considerados auto-limitados, pois desaparecem em poucos dias e sem necessidade de tratamento adicional. Estes efeitos esperados podem ser vermelhidão/hematoma, dor e edema leve local.
No caso de desconforto no dia da aplicação é recomendada a aplicação de gelo no local durante até 20 minutos e evitar esforços de elevação de carga.
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Nasci em Vitória/ES e em 2009 cheguei a São José dos Campos, ano em que me tornei sócio-proprietário da Clínica Cotrel. Com mais de 15 anos de experiência na Ortopedia e Traumatologia, sou especialista na Cirurgia do Ombro e Cotovelo e venho há mais de 5 anos estudando e praticando terapias diferenciadas no tratamento das lesões de maneira menos invasiva, que permite uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.
Sou membro titular da SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da AMB – Associação Médica Brasileira, da SBTOC – Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque e um dos membros fundadores da SBRET – Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual.
A articulação acromioclavicular localiza-se na parte superior e lateral do ombro. A luxação acromioclavicular ocorre por trauma direto na parte de trás do ombro (escápula), comumente por queda de altura.
Os sintomas são dores na parte lateral do cotovelo, que podem se irradiar para o antebraço, podendo haver diminuição da força para extensão do punho, dos dedos e para girar a mão
Ocorre nos pacientes mais jovens por acidentes de alta energia, como acidentes de carro ou moto e nos pacientes acima de 50 anos em traumas mais leves, como queda da própria altura e comumente estão relacionadas à osteoporose.
O tratamento pode ser conservador, através de um procedimento cirúrgico ou o tratamento por ondas de choque. A fratura deve ser avaliada por um médico responsável para então decidir a melhor opção de procedimento.
A epicondilite lateral também é conhecida como “cotovelo do tenista”, não é um problema limitado a quem pratica esse esporte. Qualquer atividade que realize movimentos repetitivos do punho e dedos para cima (extensão) podem gerar a epicondilite lateral, como movimentos no computador e exercícios de musculação.
Alguns sintomas são dores na parte lateral do cotovelo, que podem se irradiar para o antebraço. A dor é localizada próxima a uma proeminência óssea (epicôndilo lateral). Pode haver diminuição de força para extensão do punho e dos dedos e para girar a mão.
Bursa é um tecido que existe em diversas articulações, como ombro, cotovelo, joelho e quadril, que tem como funções facilitar o deslizamento dos tendões. A bursa pode ficar inflamada devido a traumatismo local. Pode ser um macrotrauma, como nas quedas, ou microtraumas, como ficar apoiado sobre a ponta do cotovelo. Outras alterações, como reumatismo, gota e alterações ósseas podem facilitar o aparecimento desse problema.
Na fase aguda, um inchaço na ponta do cotovelo e vermelhidão local são os achados mais frequentes. Geralmente movimento do cotovelo permanece intacto.
Ocorre nos pacientes mais jovens por acidentes de alta energia, como acidentes de carro ou moto e nos pacientes acima de 50 anos em traumas mais leves, como queda da própria altura e comumente estão relacionadas à osteoporose.
O tratamento pode ser conservador, através de um procedimento cirúrgico ou o tratamento por ondas de choque. A fratura deve ser avaliada por um médico responsável para então decidir a melhor opção de procedimento.
A palavra artroscopia deriva das palavras gregas “artros” (articulação) e a “scopos” (ver). A artroscopia é uma técnica cirúrgica que utiliza pequenas incisões que permitem ao médico ver e trabalhar dentro do seu ombro. Pode ser utilizado para diagnóstico e para tratar grande parte das lesões do ombro. Como o procedimento minimamente invasivo, a recuperação é menos dolorosa e mais rápida que a cirurgia aberta convencional.
A tendinite no ombro é uma inflamação que ocorre nos tendões do manguito rotador, o que a diferencia da Bursite, que acomete a bursa, ambas causam intensa dor e a sua associação é extremamente comum. O exame físico apresenta dor no ombro podendo ou não irradiar para braço (até o cotovelo), que piora com os movimentos e manobras clínicas irritativas e principalmente no período noturno.
A tendinite calcária é um tipo de tendinite de ombro em que há deposição de cálcio no interior do tendão. A causa ainda não é totalmente elucidada. É uma causa de dor comum nos pacientes ao redor dos 40 anos de idade, sendo mais comum em mulheres. Não tem relação com trauma e com outras doenças. O tendão do supra-espinal é o mais acometido, seguido do tendão do infraespinal.
O depósito de cálcio ocorre lentamente ao longo de meses podendo gerar dor leve ou desconforto, semelhante à uma tendinite leve. Mas subitamente pode ocorrer uma dor muito intensa.
A luxação acontece quando há uma perda da congruência articular, ou seja, quando a articulação (“junta”) sai de fato lugar. A redução fechada da luxação, o procedimento de colocar o ombro no lugar, deve ser feita o mais rápido possível, através das diferentes manobras existentes na ortopedia.
O importante é que seja realizada por um profissional capacitado, pois mesmo parecendo “fácil” existem diversos riscos, como lesão de nervos, vasos e até mesmo fratura durante este procedimento.
Patologia mais comum do ombro, a Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido, que se localiza entre o tendão e o acrômio. A doença pode ser aguda ou crônica, que é quando os sintomas ultrapassam o período de três meses.
Além do uso excessivo e crônico das articulações, bursite também pode ser causada por traumas, processos reumatológicos ou por algum tipo de infecção. Em alguns casos a sua causa é idiopática, ou seja, sem causa identificada. O principal sintoma da Bursite é a dor, que piora com a elevação do ombro e no período noturno.
O manguito rotador é um conjunto de tendões que se localizam no ombro e envolvem a cabeça do número. Os tendões são: tendão supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor. São eles os principais responsáveis pelo movimento do ombro.
A lesão do manguito rotador é uma doença com muitas e diferentes causas: Causa mecânica; Causa biológica; Causa traumática. Podem ser classificadas em parciais ou completas de intensidade pequena, média ou grande.
A capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença causada por uma inflamação na cápsula articular do ombro que gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro. As causas são desconhecidas, mas há relação com fatores genéticos, reações auto-imunes e doenças hormonais, como o diabetes e as doenças da tireóide (hipo ou hipertireoidismo). A imobilização prolongada do ombro é também uma grande causa da rigidez do ombro.
A dor pode ser leve no início, mas em poucos dias ou semanas progride para uma dor muito forte e extremamente limitante. Diferentemente das tendinites, bursites e da síndrome do impacto, qualquer movimento pode gerar a dor e não apenas os movimentos com os braços para cima.
A artrose é a degeneração da cartilagem do ombro. Nas fases inicias da artrose a cartilagem torna-se mais áspera, aumentando o atrito durante a movimentação da articulação. A artrose grave surge quando a cartilagem é completamente destruída, fazendo com que haja atrito entre os dois ossos, gerando dor e limitação dos movimentos do ombro.
A artrose também pode ser causada por um processo de “morte óssea” chamado de osteonecrose, por fraturas ou por doenças que acometem pequenos vasos sanguíneos como o lúpus, anemia falciforme ou mesmo a artrite reumatóide. Existe também um tipo de artrose no ombro iniciada após lesões crônicas não tratadas dos tendões do manguito rotador, chamada de artropatia do manguito rotador, que apresenta um tratamento diferente da osteoartrose.